O Brasil como potência mundial do café especial
Falar de regiões produtoras de cafés especiais no Brasil é falar de diversidade. Altitude, microclima e manejo pós-colheita criam perfis únicos que vão do chocolate e caramelo a notas florais e frutadas.
Entre os tipos de café brasileiro, há opções para todos os métodos e preferências — do espresso encorpado ao coado aromático.
Minas Gerais: Cerrado, Sul de Minas e Chapada
Minas concentra algumas das regiões de café em Minas Gerais mais desejadas por consumidores e baristas. Mais abaixo vamos falar sobre dois Cafés Especiais que temos na Torrefação dessa região.
Cerrado Mineiro
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Perfil: estações definidas, rastreabilidade e consistência.
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Xícara: doçura marcante, corpo médio, notas de amêndoas, caramelo e chocolate ao leite.
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Indicação: espresso diário, cappuccinos e blends “coringa”.
Sul de Minas
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Perfil: relevo montanhoso e colheita seletiva.
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Xícara: acidez cítrica elegante, final limpo, frutas amarelas, mel e nozes.
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Indicação: filtrados (V60, Melitta, Kalita) e espressos mais brilhantes.
Chapada de Minas
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Perfil: ampla variação térmica e experimentações de processamento.
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Xícara: floral e frutada, acidez viva, corpo sedoso.
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Indicação: métodos que valorizem aroma (Chemex, Aeropress, Koar).
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Referência interna: conheça o terroir em rótulos como o Café Catucaí Açu.
Outras regiões: Bahia, Espírito Santo e Mogiana
Bahia (Chapada Diamantina e Planalto)
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Xícara: frutas vermelhas, cacau fino, acidez de média a alta.
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Dica: excelente para coados claros e cold brew aromático.
Espírito Santo (Montanhas Capixabas)
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Xícara: florais, mel e doçura elevada; arábicas de altitude ganham destaque.
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Dica: ótimos para quem busca perfis perfumados e equilibrados.
Mogiana (SP/MG)
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Xícara: corpo presente, rapadura, chocolate e castanhas.
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Dica: versátil para espresso e início no mundo do especial.
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Referência interna: prove um perfil clássico como o Café Santa Rosa.
Perfis sensoriais de cada origem
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Chocolate & Caramelo: Cerrado Mineiro, Mogiana
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Frutas Amarelas & Mel: Sul de Minas
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Florais & Frutas Vermelhas: Chapada de Minas, Bahia
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Mel & Florais de Montanha: Montanhas do Espírito Santo
Dica rápida: comece pelo que já ama (chocolate? frutas?) e avance para perfis mais complexos. Repare no processamento e na torra.
Como escolher cafés pela região
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Defina o objetivo da xícara
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Espresso encorpado? Mogiana ou Cerrado.
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Coado aromático e brilhante? Sul de Minas, Bahia ou Chapada.
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Observe o processamento
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Natural: mais corpo e doçura.
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Honey: equilíbrio entre doçura e acidez.
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Lavado: acidez limpa e aromas definidos.
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Ajuste pela torra
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Clara–média: ressalta acidez e florais/frutadas.
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Média–escura: acentua doçura, corpo e notas achocolatadas.
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Método
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Espresso/Moka: origens doces e encorpadas.
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Filtrados: origens aromáticas e limpas.
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Para aprofundar, leia o Guia do café especial para o iniciante e o passo a passo Do pé à xícara.
Cafés da LF Polonio que representam cada terroir
Sul de Minas – Machado/MG (Catuaí Vermelho)
Por que este terroir é especial
O Sul de Minas é uma das regiões mais tradicionais entre as regiões produtoras de cafés especiais no Brasil. Em Machado/MG, o relevo montanhoso (altitudes geralmente entre 900 e 1.300 m), noites mais frias e colheita cuidadosa favorecem maturação uniforme e xícaras limpas, com acidez cítrica elegante, doçura alta e finalização equilibrada. É um terroir famoso por entregar frutas amarelas, mel, açúcar mascavo e notas florais sutis quando o pós-colheita é bem executado.
Nosso café que representa essa origem
Catuaí Vermelho – Machado/MG
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Perfil sensorial: papaia, frutas amarelas e mel, com corpo sedoso e acidez viva.
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Indicado para: coados que valorizam aroma e clareza (V60, Kalita, Chemex, Koar).
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Torra sugerida: clara a média, para destacar as notas frutadas e a doçura natural.
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Moagem: média a média-fina para realçar a doçura e a acidez limpa.
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Disponível na Torrefação LF Polonio: torra fresca, em pacotes ideais para o dia a dia ou para o seu serviço na cafeteria.
Catuaí Vermelho – Machado/MG
Cerrado Mineiro – Patos de Minas/MG (Coado do Dia a Dia)
Por que este terroir é especial
O Cerrado Mineiro combina altitudes de 800 a 1.200 m com estações bem definidas (período seco na colheita), o que aumenta a uniformidade do grão e a consistência de safra para safra. As xícaras costumam ser doces e equilibradas, com corpo médio, baixa adstringência e notas clássicas de chocolate, caramelo e castanhas — um perfil muito querido para espresso e coados mais encorpados.
Nosso café que representa essa origem
Coado do Dia a Dia – Patos de Minas/MG
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Perfil sensorial: chocolate meio amargo, doçura marcante e final confortável.
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Indicado para: métodos filtrados fáceis e consistentes (Melitta, V60, Cafeteira elétrica) e também Moka para quem gosta de extrações mais intensas.
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Torra sugerida: média, ressaltando o chocolate e a cremosidade na xícara.
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Moagem: média para coados; um pouco mais fina para Moka.
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Disponível na Torrefação LF Polonio: excelente custo-benefício para o consumo diário, sem abrir mão de qualidade.
Coado do Dia a Dia – Patos de Minas/MG
Como escolher entre eles?
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Quer uma xícara mais aromática e vibrante, com frutas amarelas e mel? Vá de Catuaí Vermelho – Machado/MG (Sul de Minas).
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Prefere conforto sensorial e notas clássicas de chocolate, com corpo e doçura fáceis de gostar? Escolha o Coado do Dia a Dia – Patos de Minas/MG (Cerrado Mineiro).
Dica rápida: mantenha a água entre 92–96 °C nos coados; ajuste moagem e proporção (1:15 a 1:17) para calibrar doçura e acidez conforme seu gosto.
Prove o terroir na xícara:
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Catuaí Vermelho – Machado/MG (Sul de Minas) – papaia, frutas amarelas e mel.
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Coado do Dia a Dia – Patos de Minas/MG (Cerrado Mineiro) – chocolate meio amargo e doçura confortável.
Conclusão
As regiões produtoras de cafés especiais no Brasil formam um mapa sensorial riquíssimo. Ao conectar terroir, processamento e torra ao seu método, você encontra a xícara ideal.
Na LF Polonio Cafés, a curadoria destaca as melhores origens para quem busca qualidade e autenticidade.
CTA: Quer sentir na xícara a diferença de cada terroir brasileiro? Experimente os cafés da LF Polonio Cafés — direto das melhores regiões produtoras do Brasil.
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Fontes externas confiáveis (leitura complementar)
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BSCA – Brazil Specialty Coffee Association (qualidade e origens)
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Embrapa Café (pesquisa e dados sobre regiões e manejo)

