Cafés especiais do Espírito Santo: as Montanhas Capixabas na sua xícara

As Montanhas Capixabas vêm ganhando cada vez mais espaço no mapa dos cafés especiais brasileiros. A região serrana do Espírito Santo, com clima ameno, altitude que pode chegar a 1.200 metros e produção majoritariamente familiar, tem se destacado por cafés muito doces, aromáticos e elegantes, com perfis florais e frutados bem marcantes.

Na xícara, isso se traduz em bebidas com florais, mel e doçura elevada, perfeitas para quem busca cafés perfumados, equilibrados e com boa complexidade de sabores.


Montanhas Capixabas: terroir de doçura e aromas

A combinação de fatores da região ajuda a explicar a qualidade dos cafés:

  • Altitude entre 700 e 1.200 metros – favorece a maturação mais lenta dos frutos, concentrando açúcares e compostos aromáticos.

  • Clima ameno, com neblina frequente – protege os frutos do excesso de sol e calor ao longo do dia.

  • Bioma de Mata Atlântica – solos ricos e boa disponibilidade de água.

  • Produção familiar e colheita manual – seleção mais cuidadosa dos grãos, com foco em qualidade. 

O resultado são cafés especiais com corpo leve a médio, acidez viva, notas florais e frutadas e uma doçura que se destaca mesmo em métodos filtrados mais claros.


Os cafés capixabas da LF Polonio: do produtor para a sua xícara

Na LF Polonio, as Montanhas Capixabas aparecem em dois cafés que representam muito bem esse terroir: o Café Catuaí do Sivanius e o Café Catuaí do Romildo. Ambos são cafés especiais de lotes selecionados, com torra feita semanalmente, garantindo frescor e máximo potencial de sabores na xícara.

Café Catuaí do Sivanius – florais, capim-limão e melão

O Café Catuaí do Sivanius vem das montanhas do Espírito Santo, de uma produção familiar que cuida do café com muita atenção em cada etapa. 

Perfil sensorial
Na xícara, ele é descrito como uma bebida complexa e aromática, com notas que remetem a: LF POLONIO CAFÉS DE ESPECIALIDADE

  • Capim-limão

  • Melão

  • Notas florais

É aquele tipo de café que enche o ambiente de perfume logo depois de moído, com sensação de frescor e leveza. A doçura é limpa, a acidez é delicada, e o conjunto fica perfeito para quem gosta de coados claros, seja em V60, Melitta, Kalita ou outros métodos filtrados.

Para quem é indicado?

  • Pessoas que estão começando no mundo dos cafés especiais e querem algo aromático, doce e fácil de beber.

  • Quem gosta de cafés leves, delicados, com um “quê” de chá e flores na xícara.

Sugestão de harmonização:
Combine com bolos simples (fubá, laranja, milho) ou biscoitinhos amanteigados. A nota de capim-limão e melão conversa muito bem com doces mais neutros, que não “brigam” com o café. LF POLONIO CAFÉS DE ESPECIALIDADE


Café Catuaí do Romildo – damasco, laranja e mel para quem já ama cafés especiais

O Café Catuaí do Romildo também vem das Montanhas Capixabas e é apresentado como um café complexo, indicado para bebedores já habituados aos cafés especiais.

Perfil sensorial
Na xícara, ele se destaca por ser um café suculento, com: LF POLONIO CAFÉS DE ESPECIALIDADE

  • Notas de damasco

  • Laranja

  • Mel

  • Sabor prolongado e agradável no paladar

É um café com mais camadas: ao mesmo tempo doce e frutado, com acidez cítrica elegante (lembrando laranja e damasco) e um final longo, que permanece na boca e no olfato. LF POLONIO CAFÉS DE ESPECIALIDADE

Para quem é indicado?

  • Quem já tem hábito de beber cafés especiais e gosta de explorar perfis mais intensos e frutados.

  • Pessoas que curtem acidez cítrica equilibrada, com doçura marcante e muita complexidade.

Sugestão de preparo e harmonização:

  • Fica incrível em coados (Hario V60, Kalita, Chemex) com moagens um pouco mais finas, justamente para ressaltar corpo e doçura.

  • Também pode surpreender em espresso ou moka, trazendo um concentrado de notas de mel e frutas.

  • Harmoniza muito bem com sobremesas cítricas (torta de limão, bolo de laranja) e chocolates ao leite ou com caramelo. LF POLONIO CAFÉS DE ESPECIALIDADE


Sivanius ou Romildo: qual escolher?

Se você está na dúvida entre os dois cafés do Espírito Santo da LF Polonio, pense assim:

  • Quer um café perfumado, leve, floral, com sensação de frescor?
    Vá de Catuaí do Sivanius – ideal para coado do dia a dia, para receber visitas e para quem está entrando no universo dos cafés especiais.

  • Quer um café mais intenso, frutado, com acidez cítrica e final doce prolongado?
    Experimente o Catuaí do Romildo – perfeito para quem já está acostumado com cafés especiais e busca xícaras mais expressivas e memoráveis.

E se a ideia é mergulhar de vez nos cafés das Montanhas Capixabas, uma ótima opção é provar os dois e comparar as xícaras — a própria LF Polonio já trabalha com combo Combo LF Polonio reunindo esses cafés, justamente para quem quer explorar diferentes perfis da mesma origem.


Dica final: como aproveitar ao máximo os cafés do Espírito Santo

Alguns cuidados simples ajudam a destacar ainda mais tudo aquilo que o terroir capixaba entrega:

  • Use água filtrada e evite água muito quente (por volta de 90–94 °C já é ideal para métodos filtrados).

  • Moa o café na hora, se possível – isso preserva os aromas florais e as notas de frutas e mel.

  • Comece com uma proporção base de 1:15 (por exemplo, 20 g de café para 300 ml de água) e ajuste conforme seu gosto – mais concentrado ou mais leve.

  • Teste diferentes métodos, começando pelos coados (V60, Melitta, Kalita) e, depois, explorando prensa francesa, Aeropress ou mesmo espresso.

 

Assim, cada xícara do Café Catuaí do Sivanius e do Café Catuaí do Romildo vira um convite para conhecer melhor as Montanhas Capixabas – não só como paisagem, mas como uma das origens mais encantadoras do café especial brasileiro.